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sábado, 29 de maio de 2010

SÁBIAS PALAVRAS [um texto extraído da Internet]


[Texto para jovens extraído da Internet,
atribuído a Paul McCartney, de cuja autenticidade duvido]

Sábias palavras:


"... num dia como outro qualquer, decidi vencer

decidi não esperar as oportunidades, mas buscá-las

decidi entender cada problema como a oportunidade de conseguir resultados

entendi a noite e a hora de dormir como instantes de reflexão e oportunidade de entender-me

decidi receber o dia claro para crescer e completar a noite que passou.


Naquele dia descobri que meu único rival era eu mesmo e minhas limitações

desde então procurei conhecê-las para melhor superá-las

entendi que enfrentá-las era a única forma de vencê-las

decidi aprender com a vida e com o que me podia ensinar

entendi que tempo passado inutilmente é tempo perdido

decidi viver a alegria de ser racional e dividir meu tempo

entendi que, bem dividido, ganha-se o tempo

descobri que o tempo do prazer é mais gozado depois de saber o que fazer com todo o tempo.


Deixei de me importar com quem ganha ou perde, mas decidi que batalharia para ser vencedor

aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, mas deixar de subir

compreendi que subir é galgar cada degrau

que é possível voltar um para ganhar dois

que a mão que o puxa para cima é mão amiga

que a que me retém sob pretextos é daninha

e que os que se cansaram e sentaram nos degraus jamais chegarão.


Aprendi que o grande triunfo é poder contar com amigos que me aportem coragem e oportunidades de avançar

descobri que amar é uma filosofia de vida

que a vida reta governa o amor ao próximo e a si mesmo

que sentimento e racionalidade caminham a par

e que a ausência de um invalida o outro

que ser decente na vida é amar a verdade e saber escolher

que felizes eram pequenos momentos sabiamente vividos

e que felicidade era a soma deles todos, a conhecer no final

aprendi que o caminho reto é o mais curto

e que, embora tentadores, os desvios são o que são

e retardam o alcance da felicidade.


Naquele dia, deixei de ser um reflexo de meus escassos triunfos passados e dediquei-me a buscar a luz no futuro

aprendi que a luz é guia para iluminar o caminho e buscá-la é encontrar o caminho certo

naquele dia decidi trocar o pequeno desejo egoísta pelo sonho de organizar minha vida

a ansiedade de um desejo pela realidade do planejamento

aprendi que os sonhos existem para nos dar força


que são instrumentos para tornar a vida inteira uma realidade feliz

e, desde aquele dia, entendi que a vida é guerreira e que ser feliz exige lutar.


Ainda durmo, descanso e sonho, para viver.

(Paul McCartney)"


UMA DIVAGAÇÃO SOBRE MÃES





MÃES [da mitologia ao fato]

Tenho horror da paixão antecipada da mãe. Os filhos não nasceram e lá estão as Jocastas atentas para como vai ser o aniversário de oitenta anos do pimpolho que não deixou o útero. É como se esperassem eternamente prestar assistência aos monstrengos que criam.

Londres está cheia de mães, cada pessoa tem uma [ou teve] a circular pela mão esquerda entre ônibus vermelhos roncando suaves o cachimbo dos pais ausentes na fumaça inexistente. Mãe é mãe.

As brasileiras exuberantemente abundam quando felizes na Mothercare de Oxford Street quando complicadas nos balcões do Consulado do Brasil em St. Alban’s quando abismadas nos morgues da cidade maldita.

Aprendi a amá-las cedo quando tinha a minha desconfiei quando iniciei meu aprendizado do mundo odiei ao ser contido e educado para a vida sexual. Mãe nenhuma quer que o filho trepe e quando pilhada em flagrante declara sua preocupação com as doenças sexuais.

Aqui vejo todas com olhos de quem não quer compreender seus motivos nem simpatias pelos motivos. Os filhos saem piores do que elas se são fêmeas e viram mães. É uma sucessão de coroas que ornam cabeças enquanto as cerceiam. Aqui tem até Rainha mãe enquanto a mãe do futuro Rei nem sequer pensa que isso possa acontecer e continua sentada no trono deixando o filho envelhecer porque para ela ele ainda é uma criança por educar. Não quer ver a outra mãe ocupar-lhe o lugar.

Tenho simpatia pela mãe de meus filhos, porque aprendi a gostar deles depois que desabaram da barriga dela e passaram a me chamar de pai. São adoráveis meus filhos e parecem ter tanta fixação pela mãe que nem se dão conta de quanto ela os controla. Como as outras só que essa é minha mulher.

Dia das mães, escrito intemporal em maio de 2007, repetido e revisto em 2010.