[para um amigo jovem que cresce para a vida]
Um dia há 21 anos atrás você nasceu [e eu já era um homem adulto]. Por 19 anos não o pude encontrar, mas sempre soube que havia alguém que viria para ficar. Há quase dois anos [23 meses] você me encantou como um malandrinho matemático cheio de truques mas capaz de equações. O afeto de quem o admira sempre existiu, mesmo antes de o haver conhecido, porque acredito na força imbatível dos fatos do destino. Seu gênio forte, sua ingênua teimosia e o orgulho feroz, que o fazem único mas não melhor, nunca foram suficientes para afastar-me porque o sinto terno e doce, quando o mundo não o agride e somos só dois, sem mais. Em nossa história, o acervo é rico de belezas, desde sua incrível força a desejar crescer à capacidade minha de manter-me forte, mesmo quando tudo conspira contra nós. Temos um acervo de percalços que fingem surpreender, mas não nos amedrontam porque decidimos caminhar juntos em direção a um futuro melhor que o passado porque sem dúvida mais justo e criativo. Aqui estou e zelo por você. Sete de dezembro, um dia de luz, nunca um clarão ligeiro, marca a vida que só faz enriquecer quem o tem e quem o terá. Você é essa mesma estrela quando distante brilhe, perene, não no tempo passageiro. Pelas fadas, por Deus, por Orixás, sua vida é o que é, no ritmo ascendente do que será, um homem humano e reto, um engenheiro que se destacará, alguém que não sucumbirá ao pequeno e ao pouco, para ser sempre você! O seu sonho e minha mão, Fabinn. Com você comigo ou sem você ao meu lado, eu o juntei aos meus. Espero de seu bom senso muito, do juízo e do seu caráter. Faça valer sua natureza no que se manteve pura, é seu bem. Feliz dia sete de dezembro! Do Flávio
Rio 7 de dezembro de 2010.
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