Total de visualizações de página

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

MALABARISMO



A noite era densa quando chegou à janela para pensar o impensável e debruçou os cotovelos sobre a mente escurecida. Nada o prendia à vida nem mesmo o hálito da brisa.

Olhou o passado no inconsciente excitado e viu-o nítido. Foram tempos de matéria e sentimento. Conhecera cada etapa com o prazer da descoberta, aprendera, soubera dividir o indivisível para viver duas vidas. Olhou em torno, sentiu um calafrio e não viu saída. Saltou.

Roma, outubro de 2003




Nenhum comentário:

Postar um comentário